Fosse brasileiro, americano ou francês, o adolescente se identificava com os mesmos ídolos. Ele pertencia mais a sua faixa etária que a seu país.
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O que a globalização trouxe de novo a esse cenário foi a velocidade. Vinte anos atrás, só alguns poucos brasileiros privilegiados conseguiam importar um disco recém-lançado dos Smiths. Afinal, de acordo com o cronograma da gravadora, o disco só aportaria no país uns seis meses mais tarde. Hoje, CDs, filmes e programas de televisão chegam ao mundo inteiro de maneira praticamente simultânea. O seriado americano Dawson's Creek, estrelado pela musa teen Katie Holmes, pode ser visto tanto no Brasil quanto na Áustria ou na Indonésia – e espelha o comportamento dos adolescentes de todos esses países. O filme Todo Mundo em Pânico foi campeão de bilheteria no ano passado entre os jovens do Brasil, África do Sul, Rússia, Filipinas e Israel. O grupo Backstreet Boys é recordista de público na Itália, na Nova Zelândia e no Japão. São modas que chegam rápido, mas também passam rápido.
O planeta teen as consome de maneira voraz e veloz.
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